Bem vindo à zona por mim escolhida para escrever o que me vai na cabeça..

...ou que, na maior parte das vezes, finjo que vai, porque fica sempre bonito fingir que se sente, como o poeta.

PS


quinta-feira, 11 de março de 2010

Azares

Há cerca de vários anos (eu sei), estava eu de férias, numa santa terriola, quando me lembro de pregar uns chutos numas pedras à medida que ia passeando pela natureza, perto de um galinheiro.
Ora, a certa altura, para meu grande azar, o meu pé vai mesmo apontar-se ao pescoço de uma pobre e inocente galinha. A pedra acertou-lhe, fazendo um barulho oco, e caiu morto, o galináceo, sem grande estardalhaço.
Engoli em seco.
Matei um animal maior que um insecto. Não é todos os dias… E não gostei da sensação. Ok… tenta esquecer… são coisas que acontecem.
Regressei a casa, estupidamente com fome, parti uma fatia de bolo e servi-me dela enquanto via o telejornal:

“…mais mil baixas confirmadas na guerra do Iraque. Agora, o desporto…”

Era bom, aquele bolo.
Fez-me ganhar o dia.

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