Sinto falta.
Falta de temas de escrita, criados por quem me agita aquela parte negra do pensamento mas nunca o humor, que esse tenho guardado para quem não me agita partes negras.
É um dos problemas das férias.
Estou com quem quero, quando quero. Não há obrigação de aturar gente que me agite os dedos.
Vontade própria traiçoeira que me faz afastar, sempre que possível, quem não me reanima. Depois vai-se indo o ritmo das teclas no pc, fica tudo mais calmo, afasto-me de uma das partes de mim que mais me fazem sentir eu.
Mais duas semanitas de sacrifício, depois volto para os meus amores criadores de letrinhas... e aí sim.
Aí volto a ter a cabeça cheia de comichões que não consigo coçar, volto a tentar deixá-las por aqui, sem sucesso, que de lá não saem nem por nada.
Volto a tentar livrar-me delas inutilmente, mas sabe tão bem.
Alivia.
Mas nunca páram. E gosto.
Que falta desse mundo confuso onde tento fazer o que não quero, sabendo à partida que não o vou conseguir, e onde o tento assim mesmo, por conhecer o agridoce guloso da tentativa falhada...
Saudadinhas...
Esmerem-se e produzam-se, que já falta pouco.
Surpreendam-me!
Mal posso esperar.
quinta-feira, 19 de agosto de 2010
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