Por vezes sinto, não como dantes.
Durante momentos eternos na hora.
Imagino ser como outrora,
Mas o sentir dura instantes.
Lembro, vagamente,
O sentir de alma pura,
Lembro, somente.
O sentir já não perdura.
Sinto, mas pouco,
E fugazmente.
Ou finjo sentir como um louco,
Em jeito de forçar a mente,
Farsa, comédia, cenas de um acto,
Esperando vir a sentir de facto.
Não sinto, ponto final.
O sentir perde-se no caminho,
E nem o guio, perca-se sozinho,
Fico eu e o racional.
Não sinto. Nem quero,
Que sentir agita a alma
A minha anseia calma,
E quando sinto, desespero.
Talvez nem sinta mais, mesmo.
Talvez seja esse o meu sesmo.
Não sinto.
Não por não querer,
Mas por já não mais saber.
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